sábado, 5 de janeiro de 2013

Um colibri me falou que...

Inicio de ano (e de nova gestão) sempre há um desafio um tanto quanto desconfortável, principalmente para as prefeituras que encontram-se em situação delicada nas finanças. No caso de Jaú o prefeito eleito Rafael Lunardelli Agostini (PT) já tomou a primeira iniciativa visando cumprir com o objetivo de sanar as dívidas do município. E assim como ele mesmo havia previsto em seu discurso de posse, no dia 1º de janeiro, isso pode custar a sua popularidade a princípio.

Na tarde de ontem (04), uma reunião definiu a não realização do carnaval de rua em 2013. Representantes das entidades estiveram na Secretaria de Cultura para conversar com o chefe da pasta, Hamilton Chaves. E mesmo com o atraso em uma hora na reunião, não houve sucesso. Segundo informações apuradas, o carnaval de rua será um evento menor na Praça da República com a participação do Grupo Sinhá, que terá o cachê viabilizado graças ao Serviço Social do Comércio (Sesc). Embora bastante impopular essa é a primeira medida de contenção de gastos da nova gestão. A cultura, pelo menos no que concerne ao Carnaval, fica em segundo plano.

Representantes de uma das entidades chegou a comparar a situação do Carnaval de Jaú ao XV de Jaú. "Carnaval de Jaú está que nem o Galo. Na quarta divisão", brincou o folião. 
Vale lembrar que o Carnaval na Gestão do ex-prefeito Osvaldo Franceschi Júnior só teve a adesão do público nos dois primeiros anos da gestão, ainda quando a pasta era gerida pelo ex-secretário André Galvão de França. Nos anos posteriores a festa foi marcada por desprestígio, não repasse de verbas e baixa adesão do público.

Ainda sobre a cultura, a instalação dos aparelhos de ar condicionado no Teatro Municipal Elza Munerato segue paralisada não se sabe por que. Alguns funcionários comentam no local que é necessária a instalação dos forros. Segundo a placa instalada na rampa do teatro a previsão de entrega da obra era para o dia 31 de dezembro de 2012. Serviço este que nem iniciado foi e só é viabilizado com verba de cerca de R$180 mil, do Ministério da Cultura (Minc).

Staff

Outra informação ventilada nos corredores da prefeitura é de que 300 é o número de pessoas que passaram pelo famigerado "Processo Seletivo" para os cargos em comissão da administração. Dentre eles estariam pessoas que trabalharam nas eleições, pessoas indicadas por membros do primeiro escalão e ligadas à vereadores que compoem a situação. O processo consistia no preenchimento de um currículo, descrever de que maneira pode contribuir com a administração, seguida da passagem por um psicólogo. O processo teria sido finalizado na semana passada na sede do Partido dos Trabalhadores (PT).