“ENCONTRO” ENTRE CANDIDATOS NÃO É ABERTO AO PÚBLICO
Diário da cidade promoveu debate “a portas fechadas” entre os candidatos jauenses.
Na noite de ontem um dos principais veículos noticiosos de Jaú, promoveu por volta das 19hs, um “encontro” com os candidatos jauenses que concorrem ao cargo de Deputado Estadual. Uma pequena nota foi publicada na edição de hoje, quarta-feira, dando poucos detalhes do acontecimento que teve aproximadamente duas horas de duração, o debate contou com a presença dos candidatos Rafael Agostini (PT), Sílvio Roberto Pacheco “Dito Leite” (PC do B), Paulo de Tarso Nuñes Chiode (PV), José Rossini Delgado “Zezinho do Trenzinho” (PMN) e João Sanzovo Neto (PSDB).
O evento aconteceu dentro das dependências do jornal, onde somente convidados puderam participar. Apesar de ter sido pouco divulgado, o veículo de comunicação, no máximo, permitiu que a população enviasse suas perguntas, por hora foi vetado o acesso aos assuntos discutidos durante o “encontro”. Os detalhes e as perguntas respondidas por cada um dos candidatos serão divulgadas, somente no próximo domingo, 29. Segundo o jornal, já está marcado um novo “encontro”, no dia 8 de setembro, entre os candidatos jauenses que disputam uma vaga para Deputado Federal.
Geralmente um debate político é composto por partes, representadas fisicamente no local do acontecimento ou até virtualmente através da internet. Tem como uma de suas funções, medir o desempenho dos candidatos quando pressionados sobre assuntos de campanha e planos de governo. A veracidade do que é dito, bem como a garantia de que não há manipulação, só podem ser asseguradas com a participação direta de representantes da sociedade, estudantes e da mídia. Um encontro de tal importância para a cidade, deveria no mínimo ser aberta a estes, ser acompanhado por mais veículos de informação, para que as opiniões a cerca do que foi discutido gerem a discussão e reflexão de toda a sociedade, que decidirá com o voto quem é o candidato que representará Jaú, na Assembléia Legislativa.
As portas fechadas ilustram claramente o caráter restritivo de alguns veículos da região, que se preocupam com publicidade implícita e mantém uma conduta provinciana, assumindo posições políticas e esquecendo da função conduzir a informação à sociedade de maneira séria e fidedigna. Na noite de ontem, poucos sabem o que foi dito e se o que será publicado é reflexo idôneo do que foi realmente debatido pelos candidatos. Jornalismo e política se confundem quando o assunto é o interesse coletivo. Debates são de interesse coletivo, e devem ser acompanhados por todos em tempo real, sem que haja margens para edições ou ajustes. A expectativa para este domingo é um resultado limpo e transparente do que foi discutido na encontro.
Jaú possui um considerável número de universitários, além de pessoas engajadas em causas coletivas, e não devem ter privado o direito de atuar nos movimentos que antecedem as eleições. O que se espera é um debate aberto à população ou pelo menos uma parcela que a represente, assim como as classes e toda a mídia que tem como principal papel levar as informações ali discutidas, com isenção e veracidade a toda a população.
Diário da cidade promoveu debate “a portas fechadas” entre os candidatos jauenses.
Na noite de ontem um dos principais veículos noticiosos de Jaú, promoveu por volta das 19hs, um “encontro” com os candidatos jauenses que concorrem ao cargo de Deputado Estadual. Uma pequena nota foi publicada na edição de hoje, quarta-feira, dando poucos detalhes do acontecimento que teve aproximadamente duas horas de duração, o debate contou com a presença dos candidatos Rafael Agostini (PT), Sílvio Roberto Pacheco “Dito Leite” (PC do B), Paulo de Tarso Nuñes Chiode (PV), José Rossini Delgado “Zezinho do Trenzinho” (PMN) e João Sanzovo Neto (PSDB).
O evento aconteceu dentro das dependências do jornal, onde somente convidados puderam participar. Apesar de ter sido pouco divulgado, o veículo de comunicação, no máximo, permitiu que a população enviasse suas perguntas, por hora foi vetado o acesso aos assuntos discutidos durante o “encontro”. Os detalhes e as perguntas respondidas por cada um dos candidatos serão divulgadas, somente no próximo domingo, 29. Segundo o jornal, já está marcado um novo “encontro”, no dia 8 de setembro, entre os candidatos jauenses que disputam uma vaga para Deputado Federal.
Geralmente um debate político é composto por partes, representadas fisicamente no local do acontecimento ou até virtualmente através da internet. Tem como uma de suas funções, medir o desempenho dos candidatos quando pressionados sobre assuntos de campanha e planos de governo. A veracidade do que é dito, bem como a garantia de que não há manipulação, só podem ser asseguradas com a participação direta de representantes da sociedade, estudantes e da mídia. Um encontro de tal importância para a cidade, deveria no mínimo ser aberta a estes, ser acompanhado por mais veículos de informação, para que as opiniões a cerca do que foi discutido gerem a discussão e reflexão de toda a sociedade, que decidirá com o voto quem é o candidato que representará Jaú, na Assembléia Legislativa.
As portas fechadas ilustram claramente o caráter restritivo de alguns veículos da região, que se preocupam com publicidade implícita e mantém uma conduta provinciana, assumindo posições políticas e esquecendo da função conduzir a informação à sociedade de maneira séria e fidedigna. Na noite de ontem, poucos sabem o que foi dito e se o que será publicado é reflexo idôneo do que foi realmente debatido pelos candidatos. Jornalismo e política se confundem quando o assunto é o interesse coletivo. Debates são de interesse coletivo, e devem ser acompanhados por todos em tempo real, sem que haja margens para edições ou ajustes. A expectativa para este domingo é um resultado limpo e transparente do que foi discutido na encontro.
Jaú possui um considerável número de universitários, além de pessoas engajadas em causas coletivas, e não devem ter privado o direito de atuar nos movimentos que antecedem as eleições. O que se espera é um debate aberto à população ou pelo menos uma parcela que a represente, assim como as classes e toda a mídia que tem como principal papel levar as informações ali discutidas, com isenção e veracidade a toda a população.
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