domingo, 13 de março de 2011

Mundo - O grotesco espetáculo e a tragédia 2.0


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Não foi o primeiro. Não será o ultimo. Mas a tragédia provocada pelo terremoto de 8,9 graus na escala richter seguida das ondas gigantescas do tsunami que invadiu a costa oeste do Japão, são, de longe, a tragédia natural com melhor cobertura jornalística “in loco” e simultânea para todo o mundo.

E eu que achava loucura os shows de bandas de rock “live at budokan”, onde os fãs malucos faziam da platéia um mar de celulares com câmeras filmadoras. Da mesma forma o terremoto e a onda são um verdadeiro espetáculo de horror.

O “novo jornalismo” começou a mostrar as garras da convergência de mídias, ou como definiu Marshall Mc Luhan, a famigerada “aldeia global”. São correspondentes, direto do olho do furacão, ou melhor, do terremoto, tsunami e agora vazamento de radioatividade. Eles fazem dos portais de notícias, espalhados por todo mundo, um depósito de informação quente de fontes que fazem parte do apocalíptco espetáculo. São fotos e vídeos tirados por pessoas simples, vitimas das tragédias, que estão dentro do caos em que o Japão se encontra.

Sem falar da cobertura completa da Nikon Hoso Kyokai, a rede NHK. A maior rede de Telejornalismo daquelas bandas fez coberturas aéreas e flashes sobre o número de vítimas e na vigilância constante sobre o assunto que assombra o mundo: o vazamento da usina nucelar. Os especialistas garantem não ser a nova Chernobill, mas que o assunto vem tirando o sono de muita gente importante pelo mundo, isso sim!

Enquanto a tragédia não tem um ponto final, a famosa passada de régua pra fechar a conta, só nos resta orar e torcer pelas pessoas que estão lá sofrendo com a fúria da natureza. Enquanto isso acompanhamos em nossos PC´s e notebooks, nas garras da NHK, a CNN ou Globo, por novos capítulos desta triste e tragédia. É amigos, parece que a natureza resolveu mesmo mostrar quem é que manda. Ou como diria o Chaves “quem é o dono da bola”.

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