Além dos terrenos, que em sua grande maioria está assim por falta de uma intensa fiscalização, temos diversos pontos na cidade que se transformaram em problemas para as pessoas que residem perto. Um exemplo é a Avenida Ana Claudina com som alto, veículos em alta velocidade, menores ingerindo bebida alcoólica e drogas. Justo a porta de entrada da cidade. Deixo claro que não sou contra a diversão de ninguém, mas desde que a via não se torne uma tortura para quem simplesmente quer chegar à cidade e precisa se deslocar para os bairros e centro, tudo bem.
Som alto e escapamentos barulhentos podem ser fiscalizados por meio dos aparelhos medidores de ruído, bastante divulgados na última gestão, mas que sinceramente nunca vi ninguém usar. É só dar uma olhada na lei que regulamenta os ruídos e fiscalizar.
A velocidade dos ônibus de transporte público também merece atenção, já que estamos cansados de saber que é sempre MUITO acima do permitido (digo isso como usuário). Os bairros mais afastados da cidade e que ainda não estão plenamente povoados, também se tornaram um reduto de infrações de trânsito e bebedeira. Não é preciso muito, basta ir em um domingo pela manhã ao bairro, e ver as marcas de pneus no chão, garrafas quebradas, preservativos usados e indícios do uso de drogas. Muito disso nem compete à prefeitura, mas acredito que um telefonema pelo menos poderia fazer com que vez ou outra uma viatura fosse a esses locais.
Fiscalizar é muito mais do que correr atrás de bebidas, drogas, infrações de trânsito e alvarás. É mostrar autoridade e mostrar ao contribuinte que o dinheiro dos impostos está fazendo um dos mais importantes (ou deveria ser) setores da administração funcionar. Fazendo valer às leis e decretos publicados todas as semanas pelo Executivo. Acho que se a palavra do governo é ORDEM, eis alguns bons motivos para fiscalizar quem erra, punir e gerar receitas (ainda que pequenas) para realizar os projetos e benfeitorias à parte da população que quer saúde, educação e uma administração transparente. Ainda é cedo para cobrar, mas precisamos nos manter atentos. Precisamos de ordem na cidade e que nós mesmos sejamos os fiscais.
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