O ex-vereador Carlos Ramos questionou em seu site a destinação de recursos da Prefeitura para o transbordo do lixo de Jaú para outra cidade. Como todos sabem por uma série de omissões dos governos anteriores e, ao que tudo indica, também do atual, a Prefeitura não tem um aterro sanitário e nem uma usina de compostagem. Por esse motivo protela cada vez mais uma solução sustentável para o problema.
Enquanto isso a Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR) Ltda. que é uma empresa que recebe cerca de R$300 mil por mês para transportar o lixo a outro aterro. No site, o ex-membro do legislativo questiona, por meio de uma série de matérias publicadas no Jornal Comércio do Jahu, algumas alterações no contrato de serviço.
Segundo os textos de Ramos, o contrato entre a Prefeitura de Jaú e o Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR) Ltda. para transbordo e transporte diário do lixo residencial da cidade teve o valor alterado. Em 31/10/12 a parceria foi renovada por seis meses com valor de R$ 2,1 milhões, porém em 28/12/12 foi publicada pelo Município alteração que reduziu o total do convênio para R$ 1,2 milhão – redução de 43%.
Com isso o custo tinha sido reduzido a R$200 mil/mês (aproximadamente). Contudo a Prefeitura prorrogou por mais um ano o contrato com a empresa Centro de Gerenciamento de Resíduos Ltda. (CGR). Segundo o site de Ramos, o Departamento de Comunicação da Prefeitura informou ao jornal local que o contrato custará R$ 313,1 mil/mês (R$ 10,4 mil por dia e R$ 3,7 milhões em um ano).
Precisamos de uma usina de compostagem já! Porque o povo é porco e a cidade definha na sujeira. Vou enumerar outras medidas que os cidadãos (e maiores culpados) e o governo (cumplice) também deveriam refletir e criar caminhos para executar:
- Diminuir a geração de lixo - pequenas ações cotidiano podem ser fundamentais como consumir menos coisas desnecessárias, evitar desperdício de alimentos, reaproveitamento de materia vegetal para compostagem, entre outros;
- Aumentar a coleta seletiva, através de pontos de entrega voluntária, campanhas de conscientização, coleta porta a porta; da mesma forma que eu acho que as empresas do ramo de construção deveriam bancar caçambas comunitárias nos bairros, para reduzir descarte irregular de entulho em terrenos (o que se tornou um grave problema de saúde pública em Jaú);
Incentivos fiscais para empresas que comercializarem produtos com menos embalagens, e/ou embalagens 100% recicláveis (e garatir a coletagem e reciclagem das mesmas);
- Pontos de entrega voluntários para coleta do lixo eletrônico, lixo tóxico e lixo perigoso.
Enquanto isso os vereadores Carlos Lampião(PV), Wagner Brasil(DEM) e Lucas Flores (PT) instituiram em Jaú o evento Virada Evangélica. Nada contra, acho importante, mas tem coisa mais importantes na fila!
Como não sou eu a fonte da informação. Dou os créditos: http://www.carlosramos.org/
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