Fotos: Paula Rett
A Associação Agropecuaria de Jaú encaminhou ao gabinete do Prefeito da cidade um projeto de lei que pretende beneficiar crianças deficientes que necessitam de um tratamento especial para reabilitação: A equoterapia. A proposta aguarda autorização para ser votada na Câmara dos Vereadores de Jaú.
Segundo o presidente da Associação João Sergio de Almeida Prado, se aprovado, o projeto pode entrar em execução no início de 2011, gratuitamente, pretende atender por volta de 60 crianças e vai contar com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, pediatra dentre outros profissionais, oferecendo a equoterapia até 2 vezes por semana. As aulas serão ministradas no Recinto de Exposições Sebastião de Camargo, aonde atualmente esse trabalho já vem sendo realizado de maneira particular.
A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo de forma interdisciplinar, nas áreas de Saúde, Educação e Equitação, contribuindo para o desenvolvimento de pessoas portadoras de deficiência e/ou de necessidades especiais. A fisioterapeuta Cristina Fini, 51, atende aproximadamente 12 pessoas entre adultos e crianças, de Jaú e toda região. "Tenho pacientes que vêm de Bariri, Barra Bonita, Dois Córregos" afirma a fisioterapeuta que trabalha com esse tipo de tratamento desde 1998. "Comecei a trabalhar com essa técnica porque meu filho tem paralisia cerebral e necessitava deste tratamento, como o local mais próximo que oferecia equoterapia era em Jundiaí. Decidi me especializar, fiz o curso na Granja do Torto, em Brasília" conta Cristina sobre como iniciou seu trabalho.
Dentre os alunos da fisioterapeuta, Henrique Maróstica Alves, 5, portador de deficiência motora, pratica equoterapia a 3 anos e meio e destaca-se pelo avanço no tratamento. Simone C. Maróstica, 34, mãe do garoto confirma "Foi visível a melhora no equilíbrio, na postura, na atenção. Estou muito satisfeita com o tratamento". Essa melhora se dá pelo estímulo que o cavalo proporciona. "Em meia hora de prática, através de estímulos visual, auditivo e motor estimula 1800 músculos. Fora isso o animal proporciona ao praticante auto estima e sensação de poder, e isso influencia diretamente na evolução do tratamento." Explica a fisioterapeuta.
Apesar de tantos benefícios para o praticante e a disponibilidade de um local estruturado na cidade, a principal barreira para a difusão da técnica é o alto custo. Para obter bons resultados é recomendado a prática pelo menos uma vez por semana, que vai custar R$220,00 ao mês. Eduardo Pengo, responsável pela APAE de Jaú informou que atualmente a instituição oferece equoterapia gratuitamente. É realizada uma triagem para selecionar quem mais necessita do tratamento, porém, por falta de estrutura e profissionais qualificados, ainda é restrito a poucos pacientes. Para tentar solucionar parte deste problema, o projeto de lei foi encaminhado ao gabinete do prefeito e aguarda liberação para votação na câmara dos vereadores.
Segundo o presidente da Associação João Sergio de Almeida Prado, se aprovado, o projeto pode entrar em execução no início de 2011, gratuitamente, pretende atender por volta de 60 crianças e vai contar com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, pediatra dentre outros profissionais, oferecendo a equoterapia até 2 vezes por semana. As aulas serão ministradas no Recinto de Exposições Sebastião de Camargo, aonde atualmente esse trabalho já vem sendo realizado de maneira particular.
A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo de forma interdisciplinar, nas áreas de Saúde, Educação e Equitação, contribuindo para o desenvolvimento de pessoas portadoras de deficiência e/ou de necessidades especiais. A fisioterapeuta Cristina Fini, 51, atende aproximadamente 12 pessoas entre adultos e crianças, de Jaú e toda região. "Tenho pacientes que vêm de Bariri, Barra Bonita, Dois Córregos" afirma a fisioterapeuta que trabalha com esse tipo de tratamento desde 1998. "Comecei a trabalhar com essa técnica porque meu filho tem paralisia cerebral e necessitava deste tratamento, como o local mais próximo que oferecia equoterapia era em Jundiaí. Decidi me especializar, fiz o curso na Granja do Torto, em Brasília" conta Cristina sobre como iniciou seu trabalho.
Dentre os alunos da fisioterapeuta, Henrique Maróstica Alves, 5, portador de deficiência motora, pratica equoterapia a 3 anos e meio e destaca-se pelo avanço no tratamento. Simone C. Maróstica, 34, mãe do garoto confirma "Foi visível a melhora no equilíbrio, na postura, na atenção. Estou muito satisfeita com o tratamento". Essa melhora se dá pelo estímulo que o cavalo proporciona. "Em meia hora de prática, através de estímulos visual, auditivo e motor estimula 1800 músculos. Fora isso o animal proporciona ao praticante auto estima e sensação de poder, e isso influencia diretamente na evolução do tratamento." Explica a fisioterapeuta.
Apesar de tantos benefícios para o praticante e a disponibilidade de um local estruturado na cidade, a principal barreira para a difusão da técnica é o alto custo. Para obter bons resultados é recomendado a prática pelo menos uma vez por semana, que vai custar R$220,00 ao mês. Eduardo Pengo, responsável pela APAE de Jaú informou que atualmente a instituição oferece equoterapia gratuitamente. É realizada uma triagem para selecionar quem mais necessita do tratamento, porém, por falta de estrutura e profissionais qualificados, ainda é restrito a poucos pacientes. Para tentar solucionar parte deste problema, o projeto de lei foi encaminhado ao gabinete do prefeito e aguarda liberação para votação na câmara dos vereadores.
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