LEI DE RESÍDUOS REACENDE A QUESTÃO DA COLETA DE LIXO NO PAÍSNesta semana, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A nova lei deve provocar nos próximos anos, modificações na maneira como a sociedade de modo geral, lida com o lixo.
Dentre as ações da lei, destaca-se o sistema de logística reversa, no qual as empresas devem ter responsabilidade pelo destino final de seus produtos, após a utilização dos consumidores dos mesmos. Os Estados e Municípios deverão elaborar planos para destinação de lixo. No Nordeste do pais, 66,3% das cidades não separam apropriadamente o lixo; no Centro-Oeste são 77,3% dos municípios.
Em Jaú, a notícia chega em momento delicado. A Cetesb determina que seja construído um novo aterro sanitário, contudo, essa “solução” só iria gerar um problema ainda maior em longo prazo. Um novo lixão é sinônimo de gastos para o Governo, além é claro, de ser um perigo para a contaminação dos lençóis freáticos, que abastecem a cidade. Além disso, para se fechar um lixão, pode ser necessárias décadas, o solo recebe uma preparação para que não ocorram acidentes e vazamentos de chorume nos lençóis freáticos, assim como o chorume o gás também é drenado para ser utilizado na geração de energia.
Em Jaú existe a coleta de materiais como pneus, que são coletados por uma empresa de São Paulo, lâmpadas, coletadas por uma empresa de Paulínia/SP, Coleta Seletiva, pela Associação Recicla Jaú e o óleo de cozinha que é coletado pelo Fundo de Solidariedade e o Rotary Clube de Jaú. A prefeitura gerencia essas coletas, e planeja a logística de armazenamento e envio dos materiais.
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